Quem Somos

SENTIDO DA PRESENÇA
DA COMPANHIA DE JESUS

“O Colégio Pedro Arrupe é iniciativa e propriedade do Grupo Alves Ribeiro que, desde o início quis contar com a colaboração da Companhia de Jesus. A Companhia de Jesus aceitou este desafio de colaboração que se concretiza na partilha de uma experiência educativa que vai a caminho de cinco séculos. Acreditamos que a espiritualidade e pedagogia inacianas têm potencialidades para lá das fronteiras das instituições da Companhia de Jesus; e é essa experiência que aceitámos pôr ao serviço de uma nova instituição educativa.

Para lá das áreas concretas de colaboração, o que nos move é o desejo de apoiar o Grupo Alves Ribeiro na criação de um colégio com um caminho próprio. Atendendo à sua tradição pedagógica, a Companhia de Jesus aceitou ser para o Colégio Pedro Arrupe um ponto de referência; mas este ponto de referência é apenas um ponto de partida. Tal como acontece com as pessoas, o novo colégio tem de resistir à tentação de copiar outros modelos para descobrir o seu próprio caminho. Nesse sentido, o Colégio Pedro Arrupe inventar-se-á a si mesmo e tem já à sua frente uma equipa capaz de garantir este percurso inovador.

O Colégio Pedro Arrupe, por todas as razões, é um Colégio do Grupo Alves Ribeiro e não da Companhia de Jesus. Irá ter uma identidade própria, percurso autónomo na colaboração num projeto com estas características, que está comprometida em educar. Em educação não há clonagens, porque cada instituição educativa é única e irrepetível.“

Nuno Gonçalves sj, Provincial da PPCJ,
bênção da 1ª pedra do Colégio Pedro Arrupe,
14 de novembro de 2009

SENTIDO DA PRESENÇA
DO GRUPO ALVES RIBEIRO

“Eu e muitos dos meus primos fomos alunos do Colégio S. João de Brito desde pequenos. Foi aqui que conhecemos o sentido do esforço, do dever, do tentar ser melhor, mais humano, mais amigo, mais solidário, alguém que na sociedade e com a sociedade contribui para que esta cresça para melhor. Foi aqui que nos começámos a formar como profissionais, mas também como cidadãos abertos ao mundo e assim, despertos para Deus.
Mais tarde voltámos ao colégio para trabalhar na 2ª fase de grandes obras e aí, mais do que um empreiteiro, fomos um parceiro na construção de melhores instalações para que as crianças possam vir a ser homens e mulheres mais completos física, intelectual e espiritualmente.

Esta caminhada em conjunto criou laços e amizades que não se esquecerão nunca.
Foi no convívio diário das obras que nos tornámos mais próximos da direção do Colégio.
Foi com eles que nos apercebemos do que estava por detrás de tudo o que nos tinha sido passado.
Foi com eles que nos apercebemos do quanto maior é o alcance da obra que eles tinham em mãos.
Foi com eles que nos apercebemos do quanto é feito para que as crianças e jovens que lhes são confiados cresçam livres, corajosos, confiantes e solidários.
Foi com eles que nos apercebemos de como quase tudo se joga aqui, na base, no que é ensinado de pequenino, nos exemplos, nos conselhos, na forja do caráter.
Foi com eles que nos apercebemos que através do conhecimento das coisas e dos outros também se chega a Deus.

Esta nova visão fez-nos repensar a nossa responsabilidade como pais, mas também como construtores da nossa sociedade. Daqui nasceu a ideia de nos envolvermos mais na educação.
Ao princípio questionamos a hipótese de construção de mais um Colégio Jesuíta em Portugal, mas as condições não o permitiam. Foi por isso que nasceu a ideia de construirmos nós um Colégio, para que eles pudessem continuar e ampliar a sua obra.
Esta ideia foi bem acolhida, à luz do que já se faz em outros países, com a colaboração, direção e propriedade, por parte dos leigos, de colégios com inspiração e pedagogias inacianas.

Aqui começou um longo caminho de 10 anos na procura do que era essencial para o projeto – um terreno com as características e localização apropriadas.
Foi um caminho longo de visitas, consultas, reuniões, promessas, alegrias e desaires, boas e más notícias, mas não desistimos. O que nos fez continuar foi a nossa profunda convicção de que estávamos a fazer algo que era certo, algo que era preciso, algo que era bom e, por isso, algo que era para O Bem Maior.”

Manuel João Alves Ribeiro, Grupo Alves Ribeiro,
bênção da 1ª pedra do Colégio Pedro Arrupe,
14 de Novembro de 2009